
O mês de Setembro é repleto de conscientizações, incentivos e celebrações relacionadas aos cuidados que precisamos ter quanto com a saúde. Uma destas importantes campanhas é o Setembro Verde, que visa conscientizar a população acerca da importância da doação de órgãos por meio da atenuação de mitos, estereótipos e pensamentos que circundam a atitude. Ser um doador de órgãos é ser solidário e humano para com as pessoas que ano a ano permanecem nas filas de transplante. Hoje, (27/09), Dia Nacional da Doação de Órgãos, nos lembra sobre isso.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), pela primeira vez desde 1998, a fila de espera por um órgão no Brasil passou de 50 mil pessoas. Mais do que o número, são dezenas de milhares de vidas que precisam do apoio da sociedade.
Para doar em vida, é permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes, para cônjuge ou parentes consanguíneos até o quarto grau. Também é possível doar para qualquer outra pessoa, porém a permissão é válida somente mediante autorização judicial e avaliação da Central de Transplantes e da Comissão de Ética do hospital, onde seja totalmente descartada a possibilidade de comércio de órgãos, exceto quando se trata de doação de medula óssea.
Já para doação em caso de morte encefálica, a família do falecido precisa estar ciente que o potencial doador discutiu e tomou essa decisão em vida e assim, autorizar a doação.
De acordo com a legislação atual, não há necessidade de nenhuma declaração em vida, não há possibilidade de deixar em testamento, não existe cadastro de doadores, não são mais válidas declarações nos documentos de identidade/carteiras de habilitação e nem mesmo as carteirinhas de doador. Para sanar quaisquer dúvidas, acesse o site da ABTO.
Seja um doador e incentive a doação de tecidos, órgãos e outras partes do corpo. Assim, você consegue mudar a vida de uma ou mais pessoas!