
São muitas as campanhas relacionadas à prevenção e saúde que ocorrem ao longo do mês de março. Uma delas é o “Março Azul-Marinho”, dedicada à conscientização sobre o câncer colorretal, também conhecido como câncer no intestino. No Brasil, este é o terceiro tipo de câncer mais incidente, sendo esperados, por ano, 45.630 novos casos diagnosticados.
A doença pode afetar o intestino grosso e o final do trato digestivo e é um tipo de tumor cada vez mais frequente na população em razão de hábitos de vida, sobretudo aqueles relacionados à alimentação. Há uma boa taxa de sucesso no tratamento, mas que pode se tornar um problema quando detectado de forma tardia.
Identificando fatores de risco
Os especialistas ainda estudam o aumento dos casos deste tipo de câncer e suas causas, mas já é possível associá-lo a uma dieta onde há predomínio de produtos ultraprocessados, carnes embutidas e baixa ingestão de fibras e produtos naturais.
Além disso, sobrepeso, história familiar de outros tipos de câncer e tabagismo também podem aumentar as chances do surgimento de tumores na região do cólon e reto.
Ficar atento aos sintomas também é importante para se buscar a avaliação médica o mais cedo possível. Perda de peso sem motivo aparente, alteração evidente no funcionamento do intestino (diarreia frequente ou constipação) e sangramento nas fezes são sinais que precisam ser levados em consideração.
Diagnóstico precoce contribui para sucesso do tratamento
Uma importante ferramenta de rastreamento é o exame de colonoscopia. A recomendação é que seja feito periodicamente a partir de 45 anos.
Já para os pacientes que possuem história familiar de tumores intestinais, é preciso iniciar um acompanhamento cedo e conforme orientação médica (geralmente antes dos 40 anos).