A missão transformadora de Vanderleia na luta pela vida
- Grupo Luta Pela Vida
- 18 de set. de 2020
- 2 min de leitura

Uma pessoa transformada pode ser a fonte de transformação para outras. É desta forma que Vanderleia Gomide de 47 anos trilha sua vida atualmente, após ter sido curada de um câncer na mama que a acometeu há três anos. Segundo ela, “o tratamento não foi difícil, mas foi muito doloroso”.
Vanderleia é uma mulher que gosta de se cuidar e sempre buscou levar uma vida saudável. Em 2017, a dona de casa realizou um sonho de colocar próteses mamárias para elevar sua autoestima. Em um certo dia durante o pós-operatório, ela estava passando a mão em seu seio quando percebeu um nódulo, rapidamente ela entrou em contato com o cirurgião que havia realizado a plástica e ele a informou que ela teria que voltar para a mesa de cirurgias.
Durante o procedimento, foi detectado que o nódulo era um tumor e ela iniciou o tratamento contra o câncer de mama logo em seguida. No total, foram seis sessões de quimioterapia e trinta e dois de radioterapia. Durante este período, Vanderleia conta que a sua principal rede de apoio era sua família e que, apesar do desafio que estava vivendo, ela foi muito feliz no Hospital. Mas as dificuldades não se apresentavam só dentro da instituição.
Ela conta que durante este momento, sofreu diversos casos de preconceito. “Eu e meu esposo fomos excluídos de ciclos sociais que frequentávamos antes e algumas pessoas chegaram a dizer que era por conta do meu diagnóstico. Foi bastante dolorido por ter sido de pessoas que achei que eram amigas”, relembra. Vanderleia conta que era muito ruim quando ia ao supermercado, por exemplo, e os olhares de piedade se voltavam para ela. “Eu não precisava daquilo, não me sentia uma mulher doente. Tudo o que eu estava passando era apenas um obstáculo que estava sendo superado no meu caminho”.
Atualmente, Vanderleia está curada do câncer na mama e faz acompanhamento no Hospital do Câncer em Uberlândia. Ela dedica todas as experiências que acumulou durante o tempo em que esteve em tratamento para estimular mulheres que estão passando pela mesma coisa. “A mensagem que eu passo é que câncer não é sinônimo de sofrimento. É só mais um obstáculo que as pessoas vão superar em suas vidas”.